De 22 a 27 de novembro, reme pelos desafios da Amazônia ao lado dos Juruna/Yudjá.
Turismo de base comunitária na Amazônia, uma travessia a remo de 110km pela Volta Grande do Xingu
De 22 a 27 de novembro de 2025, a Canoada Xingu convida você a remar 110 km pela Volta Grande do Xingu, no Pará, em uma jornada única de imersão na Amazônia e no turismo de base comunitária.
Liderada pelos Juruna/Yudjá, canoeiros ancestrais do Xingu, a expedição percorre territórios sagrados da Terra Indígena Paquiçamba e paisagens transformadas por Belo Monte, revelando a força da biodiversidade da Amazônia, da cultura indígena e as importância de iniciativas locais de turismo sustentável.
A Canoada Xingu é um ato coletivo de resistência e reconexão, que convida você a se unir à história de luta do povo Juruna/Yudjá em defesa do Rio Xingu, da floresta amazônica e do futuro do planeta.
Participe do dia a dia dos Juruna/Yudjá e aprenda com sua relação ancestral com o Rio Xingu.
Descubra a riqueza da região, com paisagens únicas e uma diversidade impressionante de fauna e flora.
Testemunhe os impactos dos empreendimentos como Belo Monte e entenda a importância da conservação.
Uma jornada de cinco dias e cerca de 110 km pela Volta Grande do Xingu.
➊ Saída de Altamira
➋ Praia do Caju
➌ Praia do Choro
➍ Jericoá
Uma jornada de cinco dias e cerca de 110 km pela Volta Grande do Xingu.
➊ Saída de Altamira
➋ Praia do Caju
➌ Praia do Choro
➍ Jericoá
Descubra o dia a dia dessa jornada única com o povo Juruna/Yudjá.
R$ 9.900,00 por pessoa
✔ Hospedagem em Altamira
✔ Transporte terrestre na região
✔ Guias, canoas e remos
✔ Alimentação completa
✔ Materiais informativos
Impacto Direto: esse valor gera renda sustentável, fortalece o turismo de base comunitária, promove a valorização da cultura indígena e traz visibilidade para a luta e o modo de vida do povo Juruna/Yudjá.
O pacote não incluí o trajeto aéreo até Altamira, no Pará, barracas, redes, mosquiteiros e itens de uso pessoal. Pagamento feito via Mercado Pago
Marcelo Soubhia / ISA 2018
Canoeiros ancestrais e guardiões do rio, os Juruna/Yudjá habitam as ilhas e penínsulas do baixo e médio Xingu desde tempos imemoriais. Com um uma história de força e resistência, são os guias da expedição por um dos rios mais importantes da Amazônia meridional.
Há cerca de cem anos, em consequência dos ataques sofridos contra sua população por parte das frentes de expansão não indígenas na região, os Juruna/Yudjá acabaram divididos em dois grupos. Uma parte do coletivo indígena, cerca de doze pessoas, permaneceu na Volta Grande do Xingu criando a Terra Indígena Paquiçamba e preservando o território ancestral. Outra parte, cerca de 150 pessoas, remaram para a região do alto rio Xingu e se estabeleceram no Território Indígena do Xingu (MT), preservando a língua e outras tradições culturais.
Desde 2011, esses dois grupos protagonizam um processo de intercâmbio e de trocas para reforçar sua matriz cultural e suas relações de parentesco após mais de cem anos de separação, marcados pelos impactsos da colonização, do ciclo da borracha, da abertura da Transamazônica e, mais recentemente, da usina de Belo Monte.
Marcelo Soubhia / ISA 2018
A Canoada no Xingu reforça esse vínculo histórico e cultural com o rio, paisagem viva da memória e da identidade Juruna/Yudjá. Remar junto aos Juruna/Yudjá entre os canais rochosos da Volta Grande é celebrar a resistência desse povo e se tornar parte dessa história de defesa pela vida e pelas águas do rio Xingu.
Inscreva-se para receber mais informações sobre a Canoada Xingu 2025.
Veja mais sobre a Canoada Xingu, as cultura indígena Juruna/Yudjá e o Rio Xingu
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Giliard Juruna
Liderança Aldeia Mîratu
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Romildo Juruna
Liderança Aldeia Iya-Pukaká
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Awanna Juruna
Liderança Aldeia Lakarika
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Marcelo Salazar
Coordenador Executivo
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Giullia Della Monica
Coordenadora Executiva
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Victor Richard
Socorrista
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Humberto Medaglia
Especialista em Turismo de Aventura
Realização
Parceria
Apoio
Tire suas dúvidas sobre a Canoada Xingu 2025
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O pacote cobre todos os custos de hospedagem em Altamira, transporte terrestre na região, guias, canoas e remos, alimentação completa preparada por uma cozinha itinerante e materiais informativos. O pacote não inclui o trajeto aéreo até Altamira, no Pará, redes, barracas e outros equipamentos pessoais.
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Os pernoites acontecem em barracas de camping nas praias do rio ou em redes montadas na floresta, sempre em locais preparados pela equipe da expedição. Equipamentos como barracas, mosquiteiros e redes não estão inclusos no pacote e devem ser levados pelos participantes.
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Uma cozinha itinerante acompanha todo o percurso. Você terá refeições completas todos os dias, com ingredientes locais e cardápio preparado por cozinheiras locais.
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Não é necessário ter experiência avançada, mas é importante ter algum preparo físico, já que serão cinco dias de remada em canoas tradicionais de madeira. Cada canoa leva 5 pessoas: 2 guias Juruna/Yudjá e 3 participantes.
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Sim. Além da equipe de segurança e brigadistas de primeiros socorros, há banheiros e barracões nas paradas para apoio dos participantes.
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O percurso de aproximadamente 110 km acontece na Volta Grande do Xingu, no Pará. A expedição parte da cidade de Altamira e passa pela Terra Indígena Paquiçamba, território dos Juruna/Yudjá.
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A programação varia conforme o trecho, mas em média são de 8 a 10 horas de remada por dia, intercaladas com paradas para descanso, alimentação e atividades culturais.
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Toda a expedição é acompanhada por equipe especializada em segurança e brigadistas de primeiros socorros, além da presença constante dos Juruna/Yudjá, que conhecem profundamente o território.
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O roteiro é de aventura e exige disposição física, mas é acessível para pessoas em boa condição de saúde e com espírito de equipe. O esforço é recompensado por uma experiência imersiva e transformadora.
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Será fornecida uma lista completa de itens recomendados, incluindo roupas leves com proteção UV para o dia, agasalhos para a noite, calçados confortáveis, rede com mosquiteiro ou barraca de camping, protetor solar, repelente e artigos pessoais de higiene.